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Às vésperas da estréia contra a seleção de Cuba no Mundial de Vôlei, na madrugada desta sexta, a equipe comandada por Bernardinho segue confiante em fazer um bom torneio. Na última competição, Giba foi considerado o melhor jogador da Liga e dá a receita para o sucesso. “A maior motivação é a vontade de ganhar. Na hora do hino nacional a vontade cresce e fica à flor da pele”, disse o ponta ao <b>Virgula Esportes</b>.

Mas, as coisas não são tão simples e o jogador não esconde o nervosismo de entrar na quadra. “Esse nervosismo também faz parte do treinamento. Essa ansiedade, essa adrenalina você aprende a controlar, mas em nenhum momento deixa de ter. Sempre tem aquele frio na barriga, mas tem que ter cabeça para controlar e saber o que tem que fazer”, disse.

Embalado com o hexacampeonato mundial, o Brasil agora busca mais um título na competição e Giba acredita que a equipe não vai baixar o ritmo e nem aliviar. “Isso não tem nada a ver. Continuamos com a mesma força. Chegar lá em cima é muito difícil. Se manter lá é mais ainda”, completou.

É inevitável fazer a comparação dessa seleção de Bernardinho com aquela campeã olímpica em 92, em Barcelona, mas Giba não concorda e defende que no esporte não pode haver comparações. “Em nenhum esporte se deve fazer comparações. Eram outros jogadores. Acho que não existe isso. As duas são excelentes equipes e por isso ganharam e foram vitoriosas. O vôlei era diferente, os jogadores também, mas ambas são vencedoras e importantes para o vôlei”.

Giba também relembrou a histórica vitória em cima da França na final da Liga Mundial deste ano e disse que foi uma “vingança” pelo futebol. “A final da Liga contra a França foi inesquecível. Colocamos o pirulito na boca deles e tiramos. Depois das declarações do Henry sobre o futebol, foi ótimo vencê-los”, lembrou Giba sobre o atacante francês que havia dito que o Brasil só era melhor no futebol porque enquanto nos outros países as crianças estudavam, no Brasil, elas jogavam bola na rua.

O ponta brasileiro deixou um mistério no ar e confessou que existe a possibilidade de retornar ao Brasil, já que atualmente defende as cores do Bre Banca Lannutti Cuneo. “Possibilidade de voltar sempre teve. Basta os times fazerem propostas. Sou um profissional. Mas tudo depende de acertos. Esse ano acaba meu contrato e já estudo meu futuro. Recebi várias propostas, inclusive do Brasil, mas não vou falar a equipe”, encerrou.


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'A maior motivação é a vontade de ganhar', diz Giba

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