<p>Ao ritmo do canto de &ldquo;N&atilde;o p&aacute;ra, n&atilde;o p&aacute;ra, n&atilde;o p&aacute;ra&rdquo;, o Corinthians conquistou, no &uacute;ltimo s&aacute;bado, o t&iacute;tulo de Campe&atilde;o Brasileiro da S&eacute;rie B com quatro rodadas de anteced&ecirc;ncia. E uma das coisas mais marcantes nesta trajet&oacute;ria foi a trilha sonora que acompanhou a torcida corintiana nos 328 dias de conviv&ecirc;ncia com o calv&aacute;rio da Segunda Divis&atilde;o Brasileira.</p>
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&Oacute;rf&atilde;os de gritos tradicionais e que n&atilde;o foram lembrados, como &ldquo;Tim&atilde;o &ecirc; &ocirc;&rdquo; e &ldquo;Poropop&oacute;&rdquo;, os corintianos encontraram na sua primeira e maior dificuldade – o rebaixamento – uma forma de tentar reerguer o clube e demonstrar o seu amor de uma forma mais prodigiosa. Foi a&iacute; que surgiu o grito de &ldquo;Eu sou Corinthians, eu nunca vou te abandonar, porque eu te amo…&rdquo;, ecoado pelos est&aacute;dios, ruas, bares e lugares onde os fan&aacute;ticos torcedores corintianos estavam presentes, e que inspirou tamb&eacute;m a id&eacute;ia da diretoria alvinegra de lan&ccedil;ar uma camisa com os dizeres da nova m&uacute;sica. E o resultado foi sucesso total, assim como o coro dos mais de 30 milh&otilde;es de autodenominados maloqueiros e sofredores.</p>
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O amor era tanto que a cada partida realizada, tanto no Paulist&atilde;o quanto na S&eacute;rie B ou mesmo na Copa do Brasil, presenciava-se um c&acirc;ntico novo sendo executado pela fiel corintiana. Foi neste momento que o &ldquo;Bando de Loucos pelo Corinthians&rdquo; resumiram a sua paix&atilde;o em uma pequena frase gigantesca: &ldquo;Corinthians minha vida, Corinthians minha hist&oacute;ria, Corinthians meu amor!&rdquo;.</p>
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A ra&ccedil;a e a determina&ccedil;&atilde;o, t&atilde;o necess&aacute;rias para um campeonato como a S&eacute;rie B, inspiraram os &ldquo;compositores&rdquo; alvinegros, que pediam, tanto das arquibancadas, quanto das numeradas cobertas, para o time &ldquo;Jogar com ra&ccedil;a e com o cora&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Pois foi assim que o time se portou nos gramados brasileiros, sempre.</p>
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Acompanhar o time onde estiver &eacute; f&aacute;cil para os corintianos, uma vez que muitos torcedores deixam de levar comida para casa pra assistir o &ldquo;Coring&atilde;o&rdquo;, em plena quarta-feira &agrave; noite, no est&aacute;dio do Pacaembu. Assim, a torcida criou uma par&oacute;dia da m&uacute;sica &ldquo;N&atilde;o quero dinheiro&rdquo;, do Tim Maia, agora sobre a expectativa vivida por cada corintiano que aguarda com ang&uacute;stia o momento de ver o seu time do cora&ccedil;&atilde;o entrar em campo. O refr&atilde;o, que diz: &ldquo;A semana inteira fiquei esperando, pra te ver Corinthians pra te ver jogando. Quando a gente ama, n&atilde;o mede esfor&ccedil;o, pra ter ver jogar! Te ver jogar, te ver jogar!&rdquo;, foi um dos mais cantados pelos fan&aacute;ticos seguidores do clube de Parque S&atilde;o Jorge em 2008.</p>
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Por&eacute;m, a m&uacute;sica que foi cantada com mais afinco e alegria pela massa corintiana n&atilde;o foi criada por nenhum torcedor alvinegro, mas sim pelo Rei. N&atilde;o o Pel&eacute;, mas sim pelo cantor Roberto Carlos, que curiosamente &eacute; palmeirense declarado. &ldquo;O Port&atilde;o&rdquo;, de 1974, foi a trilha sonora do acesso ap&oacute;s a vit&oacute;ria sobre o Cear&aacute;, por 2 a 0, no Est&aacute;dio do Pacaembu, na tarde do dia 25 de Outubro de 2008. Data hist&oacute;rica para o Sport Club Corinthians Paulista. Que conseguiu, com o apoio e incentivo da sua torcida, retornar ao lugar merecido.</p>
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