Nas últimas semanas, uma enxurrada de biografias de celebridades da categoria “sub” invadiu as livrarias, com histórias no mínimo tétricas. Das aventuras sexuais de Andressa Urach à quantidade de pedras fumadas pelo ex-Polegar Rafael Ilha, a impressão é que estamos no meio de um campeonato de anedotas do interior: ganha quem contar a mais absurda, não importa o quão verídica ela for.
O objetivo é claro: vender mais livros contando algo mais escabroso que a celebridade anterior. Só que de história deprê a gente já está porraqui, então folheamos as biografias de Urach, Ilha e Dr. Rey no intuito de encontrar fatos curiosos e inéditos, para fazer uma espécie de “trívia do bem”. Vamos lá?
Você sabia que…
Rafael Ilha tem um QI super alto, de 130 pontos, e basicamente correu atrás de sua carreira como modelo e cantor?
Com nove anos, ele botou na cabeça que faria comerciais e procurou na lista telefônica agências de talento. Acabou encontrando a de Tia Irany, que lançou artistas como Gugu, Angélica, Rodrigo Faro, Caio Blat, entre outros, e pediu à mãe que o ensinasse como chegar em São Caetano do Sul de ônibus. Merecia ser agenciado, né? O próprio também negociava seus contratos com base no produto, no tempo que levaria decorando os textos do comercial e no tanto de “buzz” que o próprio iria gerar – e já chegou a aumentar seu cachê em 70%. Fera neném!
As atitudes precoces não param por aí: ele fez sua primeira tatuagem aos nove, eu disse NOVE anos. Quanto às drogas, bem, isso a gente já está cansado de saber. Ele também foi atrás de tudo para formar o Polegar, mesmo sabendo que o Gugu já tinha criado o grupo Dominó e não tinha planos de montar outra banda. Tanto fez que conseguiu. Tudo isso aconteceu quando Ilha não tinha vivido nem 15 anos direito.
Andressa Urach já era gótica suave antes de ser modelo?
A moça nasceu determinada a brilhar, isso é fato. Independente de todas as histórias que passou enquanto crescia, parece que no horizonte ela enxergava uma coisa: “isso tudo vai passar, porque eu vou ser famosa”. E Dessa fez o que podia para tanto. Logo na pré-adolescência, ela passou a se maquiar escondida da mãe, com olhos marcados de sombra preta e a franja escura caindo na testa – gótica suave muito antes de ser modinha. Ela também enfeitou o corpo com tatuagens em homenagem a passagens de sua vida: teve morcegos para celebrar amantes (gótica de novo), o número 13 pra dizer que ela era muito louca e até um “Miss Bumbum” no cóccix para lembrar do concurso que a levou para a boca do povo.
Dr. Rey é mestre em Ciências Políticas por Harvard?
A história do doutor Robert Rey é bem triste, mas é digna de filme. Saído de um lar onde o chefe era claramente desequilibrado, ele teve a oportunidade de se mudar para os Estados Unidos, estudar e se fazer na vida. Pena que pirou com a fama, mas esse é outro papo. Na faculdade, ele se formou em Engenharia Química e Medicina, com especialidade em cirurgia plástica e reconstrutiva, e tem mestrado em Ciências Políticas pela Universidade de Harvard. Ele também sempre se deu bem em esportes e chegou a ganhar uma graninha na adolescência trabalhando como modelo.
Hoje separado, Rey conta que conheceu a esposa Hayley no prédio onde morava, fazendo cópias de seus documentos como um favor para o proprietário do apartamento. Bastou ver a foto da moça para se apaixonar. Óun!
Na galeria abaixo você confere as passagens que estão nos livros Rafael Ilha: As Pedras no Caminho, de Sônia Abrão, Morri Para Viver: Meu Submundo de Fama, Drogas e Prostituição, de Andressa Urach, e Dr. Rey – o Brasileiro Que Se Tornou o Dr. Hollywood, de Robert Rey.