Hoje em dia, já se tornou mais do que comum o lance do crowdfunding. Oi, não sabe o que é isso? Veesh…
Bom, crowdfunding é o nome dado às “vaquinhas virtuais”. Ou seja, coloca-se um projeto na internet (geralmente artístico: peça de teatro, filme, exposição, festival, show, CD, DVD, etc.), e qualquer pessoa pode contribuir (com diferentes valores/cotas) com o projeto – e, em troca, ganha “mimos”.
Um dos veículos mais populares para a prática é o site Catarse. E é nele que está exposto o projeto Casa Tomada – um espetáculo teatral da paulistana Nossa Companhia, que homenageia os 100 anos do cultuadérrimo escritor argentino Julio Cortázar (nascido em 1914 e morto 70 anos depois). A peça é uma adaptação do conto Casa Tomada, do escritor.
“Tem horas que a gente se pergunta se está valendo a pena tudo isso aqui. Pronto, aqui estou. Tomem. Podem tomar. Tomem o que restou de um corpo tomado pelos próprios demônios que habitam nele mesmo. A minha casa esta tomada, nela o tempo parou, o pó acumulou, nela uma mulher está em cima do muro sem saber se pula de olhos abertos para o outro lado, ou se venda de uma vez por todas os seus olhos…”, diz um dos trechos do texto.
O universo instigante de Cortázar encanta gerações há décadas – basta citar a obra mais do que pop O Jogo da Amarelinha. E onde entra a Kátia?
Na campanha promovida pelo grupo no Catarse, estão expostas as recompensas que os colaboradores do projeto podem ganhar. Um dos presentes é um pano de prato com a estampa da cantora Kátia, famosa pelo hit Qualquer Jeito (do refrão “Não está sendo fácil…”, que está estampado também).
Outros presentes interessantes: uma obra de artes plásticas criada por Osvaldo Piva…
Um livro de contos do próprio Cortázar, Bestiário…
O Bordado Menina, de Ana Santo Nega, entre outros…
No dia 16 de novembro, a trupe se apresenta na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, fazendo a pré-estreia da peça. Para ajudar o projeto, basta acessar o link da campanha e escolher sua cota.