A Assembleia Metropolitana de Tóquio aprovou nesta quarta-feira uma lei que proibirá, a partir de julho de 2011, a venda na cidade de mangás com cenas sexuais “extremas” aos menores de 18 anos, causando polêmica sobre liberdade de expressão.
A norma determina à indústria do mangá (histórias em quadrinhos japonesas) que previna que os menores de idade adquiram ou tenham acesso a material explícito incesto, estupro e outros crimes sexuais.
A partir de 1º de julho do próximo ano, as editoras deverão proibir a venda aos menores das histórias em quadrinhos que forem qualificadas pelo Governo metropolitano de “livros doentios” por seu conteúdo sexual, informou a agência local Kyodo.
A medida suscitou forte polêmica na indústria da história em quadrinhos, para quem a medida significa censura à liberdade de expressão e à criatividade dos desenhistas.