A Palo Alto Networks divulgou suas previsões para a indústria de cibersegurança, destacando a necessidade urgente das equipes de segurança cibernética de estabelecer um roadmap resistente à computação quântica para proteger suas organizações contra ameaças crescentes, além de aproveitar as oportunidades associadas a ela. Com base nas percepções da equipe de CSOs da Palo Alto Networks e, enquanto empresa líder global em cibersegurança, a companhia detalha cinco previsões sobre o que moldará o cenário do setor em 2025.
> Siga o Virgula no Instagram! Clique e fique por dentro do melhor do Entretê!
Organizações enfrentarão as primeiras etapas de preparação para a computação quântica
A computação quântica, os riscos associados a essa tecnologia e as medidas necessárias para proteger, criptografar e garantir a segurança de sistemas desse tipo se tornarão temas centrais nas discussões tecnológicas. Embora os ataques quânticos aos métodos de criptografia amplamente utilizados ainda não sejam viáveis, eles provavelmente se tornarão possíveis na próxima década, o que torna urgente a preparação das organizações.
Em 2024, pesquisadores chineses decodificaram com sucesso criptografias clássicas de 50 bits RSA, usando um computador de recozimento quântico. Embora esse caso não represente uma ameaça imediata (o RSA utiliza menos de 2048 bits), ele destaca a necessidade urgente de algoritmos criptográficos resistentes à computação quântica.
Em 2025, a corrida para implementar esses algoritmos terá um foco maior para os CISOs, especialmente nas áreas de serviços financeiros e na proteção de infraestruturas nacionais críticas.
O primeiro passo a curto prazo deve ser a elaboração de um roadmap de resistência quântica, incluindo:
-
Avaliação de risco e o mapeamento de aplicações próprias e tecnologias de fornecedores com Criptografia Pós-Quântica (PQC) como uma exigência imediata;
-
Estratégia de migração para algoritmos criptográficos e de recozimento resistentes, considerando os impactos nos recursos de hardware, latências introduzidas (experiência do usuário) e manutenção (como a rotação de chaves).
De acordo com as prioridades da alta gestão para 2025, esses planos devem incluir uma visão sobre como a computação quântica pode efetivamente reduzir o consumo de energia e as emissões de carbono, possibilitando estratégias robustas e conscientes para gerenciar cargas de trabalho intensivas em energia, como as de IA.
Com essa análise em mãos, os CISOs poderão desmistificar qualquer exagero sobre a computação quântica junto às suas diretorias, detalhando a ameaça atual, como ela será gerenciada e os benefícios de tomar tais providências para os negócios.
Outras previsões da Palo Alto Networks:
-
Medição rigorosa dos esforços em cibersegurança se torna norma à medida que o impacto da IA nos ciberataques aumenta: Os profissionais de segurança devem ser proativos ao estabelecer métricas específicas para suas equipes e acompanhar indicadores-chave de desempenho (KPIs).
-
Ascensão dos co-pilotos de IA força a reescrita das descrições de cargos em cibersegurança: Com a popularidade crescente e a sofisticação dos co-pilotos de segurança habilitados por inteligência artificial, de assistentes úteis a “companheiros de equipe” totalmente autônomos, as descrições de cargos em cibersegurança precisarão ser reelaboradas no próximo ano.
-
O papel da cibersegurança na luta contra as mudanças climáticas — profissionais de cibersegurança miram na “dupla vitória” de reduzir custos e pegada de carbono: Organizações precisam adotar práticas mais verdes para minimizar o impacto ambiental de sua infraestrutura digital — desde a consolidação até a otimização de modelos de IA para eficiência energética.
-
Conformidade redefinida — equipes de cibersegurança serão pressionadas a provar “impacto” em vez de “intenção”: Com o aumento das regulamentações em cibersegurança, as organizações precisarão ir além das políticas escritas, aprovadas e implementadas. Uma tendência crescente será fornecer evidências e garantias em tempo real para os reguladores, tornando-se uma norma.
“A crescente utilização de IA em cibersegurança e em outras operações de negócios exige imenso poder computacional, o que aumenta significativamente o consumo de energia e as emissões de carbono. À medida que as empresas adotam mais tecnologias movidas por IA, os CIOs e CISOs enfrentam uma pressão maior para equilibrar os avanços tecnológicos com as metas corporativas de sustentabilidade. Isso forçará as organizações a otimizar modelos de IA para maior eficiência energética e adotar práticas mais verdes para minimizar o impacto ambiental de sua infraestrutura digital”, afirma Haider Pasha, Chief Security Officer da Palo Alto Networks, EMEA e LATAM.
Ver essa foto no Instagram