As obras mais representativas do artista plástico Vik Muniz, cuja reconhecida carreira dentro do mundo das artes contemporâneas se desenvolveram principalmente nos Estados Unidos, retornaram na última quarta-feira ao Brasil para uma exposição em Porto Alegre.
A exposição “O tamanho do mundo”, com 70 obras de Muniz e sob a supervisão da curadora Ligia Canongia, foi aberta ao público no centro Santander Cultural da capital gaúcha.
“Prefiro que outros montem a exposição, porque eu não faria de forma diferente, mas como sou um artista vivo, isso forma parte de tudo que quero mostrar”, destacou Muniz à Efe, depois de inaugurar pessoalmente a exposição que segue na capital gaúcha até 10 de agosto.
O vice-presidente do banco Santander Brasil e diretor do Santander Cultural, Marcos Madureira, afirmou que “sempre é muito gratificante levar trabalhos tão destacados ao maior número possível de pessoas, incentivando a inclusão social por meio da cultura”.
Para Canongia, Muniz “recupera processos de tradição para a visão contemporânea, os usando como forma de desviar a sensação perceptiva comum e provocar fluxos inesperados na visão cotidiana da realidade”.
“O tamanho do mundo” compila obras do início da carreira do artista paulistano de 52 anos, que ficou reconhecido internacionalmente no final dos anos 80, principalmente com o uso de elementos reciclados em suas obras.
A nova série “Postacards from nowhere”, lançada em 2013 e que, com recortes de figuras, retrata as paisagens do Rio de Janeiro, Nova York, Paris e Hong Kong, e as inéditas “Sandcastles” e “Colonies”, também fazem parte da exposição.
As séries fotográficas e de esculturas, também presentes na carreira do artista, foram incluídas na mostra.