Que a Diversidade Esteja com Você! Essa deveria ser a nova frase de efeito da saga espacial Star Wars. Afinal, nunca se viu tanto ecletismo nas caracterizações raciais, étnicas e agora sexuais da franquia e suas ramificações.
O novo filme da grife (Episódio VII – O Despertar da Força) estreia em dezembro e traz um herói negro (vivido por John Boyega). É o primeiro herói/protagonista negro da saga (considerando que os outros personagens negros que surgiram nos filmes anteriores eram secundários, e/ou meio vilões, ou “idosos”).
E no terreno literário a tendência é a mesma: o novo livro derivado da série, Star Wars: Aftermath (de Chuck Wendig, que está saindo agora nos EUA e deve chegar ao Brasil em dezembro, pela Editora Aleph), traz um personagem gay.
Trata-se de Sinjir Rath Velus, um renegado do Império, que passa para o lado dos rebeldes depois de testemunhar as terríveis batalhas de Endor.
O autor Chuck já avisou, segundo o site da Entertainment Weekly, que pretende aprofundar ainda mais as questões LGBT nos próximos dois livros da trilogia Aftermath (ele já assinou contrato para escrever essas obras). Ele pretende retratar como é a vida de gays e lésbicas no Império, e mostrar que a intolerância aparece na saga.
Falando nas mulheres, vale lembrar que uma personagem lésbica já havia surgido nos livros da série: na obra Lords of the Sith, lançada em abril por Paul S. Kemp, havia a oficial do Império Moff Delian Mors.
Chuck Wendig declarou que não houve impedimentos para a criação do personagem Sinjir, e que esse movimento tem se expandido para quadrinhos e literatura. “Estão percebendo que homens e mulheres LGBT existem no mundo, e você pode incorporá-los nas estórias e falar a essas pessoas, e falar para públicos com quem você não falava antes”, disse o autor.