Favela Wars


Créditos: divulgacao

O Rio de Janeiro imerso em uma guerra pelo tráfico. É esse o cenário do game Favela Wars. No jogo criado pelo carioca Dan Eisenberg, 31, o Rio serve como pano de fundo para uma batalha entre policiais e bandidos. O ano é 2041, quando o tráfico teria dominado ruas e comunidades da cidade.

No ar há vinte dias, a página do Favela Wars no Facebook já possui mais de 40 mil fãs. O jogo desenvolvido pela Nano Game Studio, empresa especializada em entretenimento digital, tem superado as expectativas. Desenvolvido sob o custo de R$ 1 milhão de reais, Favela Wars, somente nos três primeiros dias, chegou a derrubar os servidores, tamanho o número de acessos.

No jogo o objetivo é se tornar o “rei do morro”. Online e interativo, basta acessar a página oficial do Favela Wars para jogar. Lá, o jogador escolhe sua equipe (polícia ou bandido) e, em 15 minutos, recebe a missão de derrotar o adversário. Cada fase se passa em uma comunidade diferente do Rio de Janeiro, a exemplo da Rocinha e Cidade de Deus. Conforme o jogador acumula a “grana” (moeda do jogo), pode comprar armamentos, como pistolas e fuzis, ou ainda armas a lasers e bombas inteligentes.

Polêmico, o jogo tem suscitado opiniões diversas. Há quem diga que Favela Wars cria uma imagem negativa do Rio de Janeiro. Em defesa do game, seus criadores dizem apenas que o jogo é uma fantasia, ainda que baseado em fatos reais.


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No jogo Favela Wars, o Rio de Janeiro de 2041 está dominado pelo tráfico