O assunto do momento é a série Narcos, do Netflix, com Wagner Moura psicografando o lendário traficante colombiano Pablo Escobar (1949-1993). O povo está consumindo a série com voracidade, devorando de uma vez os 10 episódios da 1ª temporada.
Então se você é desses que já viu toda a série e ainda está com apetite, fizemos uma seleção de obras-tias (mais que primas) que têm alguns parentescos com Narcos, espia:
Scarface (1983)
O filme focaliza um personagem bem parecido com Pablo Escobar, em muitos aspectos. Sabe quem é?
Tony Montana, um refugiado cubano (Escobar era colombiano) que monta em Miami um império do tráfico e da violência, no filme dirigido por Brian DePalma.
Se você achou Pablo Escobar cruel e monstruoso, prepare-se para conhecer Montana, em uma descontrolada atuação de Al Pacino…
Trilogia O Poderoso Chefão (1972/74/90)
Mas para Pacino não era novidade viver magnatas do crime. No 1º filme dessa trilogia de Francis Ford Coppola, focando a máfia italiana nos EUA, Pacino vive Michael, o pacato filho de Don Corleone, olha o que ele faz…
Michael entra para o mundo de crimes de sua família mafiosa, para suceder seu pai, Corleone (Marlon Brando)…
No 2º filme, Michael já é um atormentado e paranoico chefão que comanda negócios com drogas, jogos, cassinos…
Finalmente, no 3º filme, Michael é um arrasado mafioso que ainda tem que lidar com o violento submundo do tráfico e do crime.
Os Intocáveis (1987)
Mas para certas pessoas o crime não cansa nunca. Era o caso do famoso Al Capone (Robert DeNiro), neste filme sobre a Lei Seca em Chicago nos anos 20, novamente dirigido por DePalma:
Al Capone, o chefe do contrabando de bebidas, dava olés na lei e trucidava tudo e todos. Aliás, em Narcos, Pablo Escobar cita Capone como um ídolo para ele. Sem dúvida os dois tinham muito em comum…
Fúria Sanguinária (1949)
Líderes criminosos violentos sempre existiram – na vida e no cinema. Que tal conhecer o “simpático” Cody Jarrett (James Cagney), o destrambelhado líder de uma quadrilha de criminosos? Depois de causar muito, Jarrett termina explodindo num depósito de gasolina, não sem antes gritar a famosa frase: “Mamãe, eu estou no topo do mundo!”
Cães de Aluguel (1992)
Mas criminosos dominadores também podem ser muito engraçados, como os gângsters deste 1º filme de Quentin Tarantino, que promovem um banho de sangue hilário:
Amores Brutos (2001)
Se a Colômbia de Pablo Escobar expõe o sangue quente da América Latina, o mesmo se pode observar um pouco mais para cima – o mexicano Amores Brutos é um soco na plateia.
Principalmente em uma de suas tramas, que mostra os sangrentos duelos de cães e, depois, de seus vingativos donos…
Relatos Selvagens (2014)
A Argentina também não fica atrás e manda logo um filme com seis episódios brutais, esbanjando violência, agressividade, loucura e crueldade. Como a sequência do casamento…
Ou o sanguinário duelo na estrada…
Boogie Nights (1997)
Mas já que o tema de Narcos é o tráfico, voltemos ao universo das drogas. O épico discotéque Boogie Nights de Paul Thomas Anderson mostra, em sua segunda parte, um verdadeiro desfile de tragédias provocadas pelas drogas. O que dizer deste personagem aqui?
Pulp Fiction (1994)
Novamente quem alivia o clima é Tarantino, que em seu 2º longa faz um retrato surrealista do universo “droguístico”. Afinal, os usuários parecem personagens de cartoons…
Uma Thurman & Cia. conquistaram o público com suas atuações caricatas, fazendo todo mundo esquecer qual era o assunto do filme…
Mas nunca fazendo a gente esquecer momentos como esse:
Christiane F. (1981)
Mas se você quer sentir o drama mesmo, o negócio é apelar para o pesadaço filme baseado no livro autobiográfico da garota alemã viciada…
Acompanhada do namorado Detlev, Christiane F. (13 Anos, Drogada e Prostituída) vai fundo nas drogas. O filme é uma bad.
Mas pelo menos tem o David Bowie cantando para dar uma luz no fim do túnel!
E quando você terminar essa maratona, Wagner Moura já terá voltado da Colômbia, onde está gravando a 2ª temporada de Narcos!