Uma obra de arte de Paul Branca feita de papelão e jornais velhos cobertos por farelo de biscoito foi jogada fora da galeria de arte Sala Murat, no sul da Itália. Uma representante da empresa de limpeza Chiarissima declarou que a faxineira estava apenas “fazendo seu trabalho”. A obra que foi parar no lixo era avaliada em 10 mil euros, mais do que R$ 30 mil.
De acordo com a BBC, a ausência de pedaços da instalação foi notada pela segurança da galeria. “Ficamos tristes pelo que aconteceu”, disse Antonio Maria Vasille. “”Está claro que o faxineiro ou faxineira não sabia o que estava jogando fora ou do seu valor. Mas isso tem tudo a ver com os artistas, que têm aprendido a interpretar o significado de arte contemporânea, que é interagir com o ambiente”, contou.
Uma apólice de seguro irá cobrir o prejuízo.
Ainda de acordo com a BBC, em 2001, uma exposição do festejado artista britânico Damien Hirst foi “limpada”. A equipe de limpeza confundiu a exposição, que tinha lixeiras cheias e garrafas vazias de cerveja, e acabou jogando tudo fora.
Em 2004, uma sacola de papel e um pedaço de papelão criados pelo artista alemão Gustav Metzger foi jogado fora de uma vitrine na galeria Tate, na Inglaterra.