Acabou a brincadeira. Casey Affleck, o diretor de I’m Still Here, o polêmico ‘documentário’ que mostrava Joaquin Phoenix abandonando o cinema para se tornar rapper, admitiu que a obra é fictícia.
Ele confessou o que (quase) todo mundo já imaginava desde o início ao jornal The New York Times. “É uma atuação extraordinária, é a atuação de sua carreira”, disse o cineasta sobre o ator, que passou dois anos gravando o filme.
E, embora nunca tenha falado tão abertamente antes, Affleck (irmão do ator Ben Affleck e cunhado de Joaquin) diz que não teve a intenção de enganar ninguém “Eu nunca quis fazer isso. A idéia de criar um ‘hoax’ nunca passou pela minha cabeça”, garantiu.
Ele se justificou dizendo que não deu muitas pistas sobre o fato de ser uma obra fictícia porque “queria criar um ambiente. Você acredita que o que está acontecendo é real”.
Mas, apesar de tudo, ele conta que pelo menos uma sequência é real. “Um trecho do filme que mostra Phoenix e suas irmãs mais novas cantando, em um estilo Jackson Five, nas ruas de Los Angeles”, detalhou.
I’m Still Here foi lançado nos Estados Unidos na semana passada e não recebeu críticas muito favoráveis. Entre os trechos mais polêmicos, estão cenas em que Phoenix cheira cocaína na frente da câmera, chama prostitutas pelo telefone, faz sexo oral com uma assessora de imprensa e trata abusivamente seus assistentes. E, o pior: em um determinado momento, um desses assistentes defeca em cima do ator enquanto ele dorme.