‘Queria estar abduzida’: listamos motivos para não estragar suas memórias de Poltergeist

Essa família é muito unida /e também muito ouriçada

*CONTÉM SPOILERS*

Estreou na última quinta-feira, 21, o remake do clássico do terror Poltergeist: O Fenômeno. Segundo relatos informais (ou seja, daqui da redação), este foi o filme que assustou mais crianças, adolescentes e adultos desde o seu lançamento, em 1982. Frases como “Carol Anne, venha para a luz” e “Eles estão aqui”, cenas de pavor com palhaços, árvores, televisores de tubo – tudo isso atormentou o nosso sono até surgir Freddie Krueger, em 1984, com suas garras de navalha.

Com isso em mente, seria ideal que o remake feito por Gil Kenan, novato que tem filmes como A Casa Monstro (2006) e Cidade das Sombras (2008) no currículo, fosse tão assustador quanto. Ou mais! Porém, a sensação é de estar vendo aquela história horripilante (mais horripilante do que quando o Fantástico mostrou a história da Leonice Fitz) ser contada por um amiguinho mitômano: você precisa fazer um esforço sobre-humano para levar aquilo à sério, e em muitas vezes pensa em desistir.

Mas, calma, longe de nós querer que você não vá ao cinema para tirar a teima! Fizemos um comparativo entre a versão original e a atual, para você analisar e decidir por si só. Clica na galeria abaixo pra ver!

Poltergeist vs. Poltergeist

O diretor do primeiro filme da franquia Poltergeist é Tobe Hooper (O Massacre da Serra Elétrica, 1974), com roteiro de Steven Spielberg. Já o 9inho Gil Kenan, que dirigiu o bom A Casa Monstro, 2006, teve uma ajudinha de Sam Reimi (Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio, 1981). No entanto, parece que a versão original é mil vezes mais assustadora.
Créditos: arte: Rafael Araújo