Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux disseram ao Daily Mail que nunca mais trabalharão com Abdellatif Keniche, que as dirigiu em La Vie d’Adèle (Blue is the Warmest Colour), filme ganhador da Palma de Ouro em Cannes este ano. De acordo com as jovens atrizes, o diretor as forçou a fazer cenas humilhantes de sexo e violência.

As duas atrizes contaram que Keniche as forçou a passar dez dias (a maior parte deles nuas) gravando uma cena de sexo que dura apenas dez minutos no filme. Além disso, a cena do primeiro encontro das duas, que dura aproximadamente trinta segundos, foi filmada mais de cem vezes em um único dia.

Mas, de acordo com elas, o pior momento foi a gravação de uma briga, onde o diretor gritava para Seydoux bater de verdade na colega de cena.

O filme retrata o relacionamento de duas jovens mulheres, passando por todas as suas fases, desde o ardor sexual mais forte até as brigas. Seydoux interpreta Emma, uma estudante de belas artes e pintora que conhece a estudante Adèle, de apenas 17 anos, interpretada por Exarchopoulos.

O filme estreia em 9 de outubro na França, mas ainda não tem data para o Brasil.


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Atrizes de filme ganhador da Palma de Ouro acusam diretor de humilhá-las no set