Uma das tendências mais fortes do Carnaval, presentes nos desfiles de escolas de samba, festas em clubes e bloquinhos nas ruas, não está com a imagem tão boa pelo mundo, e já foi banida nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Canadá. O glitter, que traz cores e brilho a fantasias, é feito – na maioria das vezes – de polietileno tereftalato em pedaços pequenos, uma espécie de microplástico, que têm alto poder de contaminação. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo entrevista do oceanólogo e professor do Instituto do Mar da Unifesp ao jornal, o glitter, ou “pílulas contaminantes” como ele chama, é capaz de absorver poluentes perigosos. Alternativas mais sustentáveis já existem em outros países e a artesã Eloisa Toguchi resolveu trazer a ideia para o Brasil. Após várias experiências, Eloísa chegou a uma fórmula que combina mica, corantes de beterraba, urucum e cúrcuma.
Maíra Inaê e Noemi Pug também criaram soluções alternativas e sustentáveis para o glitter. Segundo o jornal, a dupla combinou elementos como cera, manteiga e a impressão metalizada em um filme de celulose. A marca brasileira Shock está produzindo glitter feito com pó de mica, misturado ao protetor solar.