O ator Cláudio Marzo morreu na manhã deste domingo (22), na Clínica São Vicente, zona sul do Rio de Janeiro, aos 74 anos. Ele estava internado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) por causa de uma pneumonia, desde o dia 04 de março, e foi vítima de complicações de um enfisema pulmonar.
Cláudio deixa três filhos: a atriz Alexandra Marzo, fruto do seu casamento com a atriz Betty Faria; Diogo, com a atriz Denise Dumont; e Bento, do casamento com a atriz Xuxa Lopes.
Nasceu em São Paulo, em 26 de setembro de 1940. Largou a escola aos 17 anos para se dedicar à atuação. Começou como figurante na TV Paulista, no anos 50.
De lá, passou pela TV Tupi até ser convidado para participar do Teatro Oficina, onde estreou com a peça Os pequenos Burgueses. Considerado ator-relevação em 1964, foi contratado pela Rede Globo no ano seguinte. O primeiro papel de destaque foi na novela A Moreninha (1965).
Paralelamente ao trabalho na TV, teve um carreira de sucesso no teatro e cinema. Fundou com Betty Faria, sua mulher na época, a Companhia Teatral Brasileira, que se tornou sucesso principalmente com a peça O bravo soldado Schweik.
Tornou-se galã da televisão, nos anos 60, depois de atuar em novelas como, Véu de noiva (1969), Irmãos Coragem (1970) e O Bofe (1972).
Nos anos 80 e 90, estrelou sucessos como Brilhante (1981), Pantanal (1990), Fera Ferida (1993), Mulheres Apaixonadas (2003). O último trabalho foi na minissérie Guerra e Paz (2009).
De pornochanchadas a dramas, atuou em mais de vinte filmes e recebeu o Kikito de melhor ator, no Festival de Gramado, por O Homem Nu (1997), de Hugo Caravana.