O ator americano Tony Curtis morreu aos 85 anos em sua residência na cidade de Henderson, no estado americano de Nevada, informou nesta quinta-feira (30) sua filha, a atriz Jamie Lee Curtis, ao site Entertaiment Tonight.
Protagonista de várias comédias de Hollywood das décadas de 1950 e 1960, como Quanto Mais Quente Melhor (1959), Curtis foi hospitalizado em julho em Las Vegas (EUA) por conta de problemas respiratórios, mas ainda não foram divulgados detalhes de sua morte.
Com mais de 50 anos de carreira e uma centena de filmes como protagonista, Curtis, cujo verdadeiro nome era Bernard Schwartz, nasceu em 3 de junho de 1925, em Nova York, em uma família de origem judaica.
Estudou interpretação na Academia de Arte Dramática de sua cidade natal e, em 1949, estreou em Hollywood com um papel de coadjuvante em Baixeza.
Sua popularidade no cinema começou dois anos depois com O Príncipe Ladrão. Ele protagonizou depois títulos como Trapézio (1956), Acorrentados (1958) e Spartacus, mas uma de suas mais famosas interpretações seria em Quanto Mais Quente Melhor, comédia na qual contracenou com Marilyn Monroe e Jack Lemon.
Curtis se casou em seis ocasiões, a primeira delas em 1951 com a atriz Janet Leigh, mãe de suas filhas Jamie Lee e Kelly Curtis, também atrizes. Ele deixa viúva a modelo Jill Vandenberg, 45 anos mais jovem.
Tony Curtis se despediu da atuação em 2005 com uma colaboração na série televisiva CSI. Nos últimos anos de vida, cultivou uma de suas grandes paixões, a pintura.
Em 2008, expôs uma coleção de 35 quadros nas lojas de departamento londrinas Harrods.
O ator sempre mostrou seu amor pelo cinema. “Continuo gostando do cinema porque é minha vida. Sou feito de celuloide”, declarou, ao receber dez anos atrás um prêmio no Festival Internacional de Sitges (nordeste da Espanha).