(Da redação) Se os portadores do vírus em países com altas taxas de infecção fizessem exames regulares e recebessem tratamento, o HIV causador da Aids poderia ser praticamente eliminado em uma década. Com uma queda de 95% na taxa de infecção, a Aids se tornaria uma doença rara.
A estimativa é de um estudo publicado no site da revista Lancet, assinado, entre outros, por Charlie Gilks, especialista em Aids da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em um tempo relativamente curto, poderíamos potencialmente derrubar a epidemia, escreveu Gilks.
O cálculo foi feito com dados da África do Sul e do Malavi, dois dos países com o maior número de pessoas infectadas. Foi feita a projeção de um quadro no qual essas pessoas fariam testes anuais e receberiam medicação imediatamente caso o resultado fosse positivo para o vírus. Uma política de educação sexual complementaria a iniciativa.
O projeto custaria cerca de U$ 3,4 bilhões no primeiro ano, mas o valor poderia ser reduzido a cada ano. Ainda segundo o estudo, o número de mortes em decorrência da Aids poderia cair 50% entre 2008 e 2050, passando de 8,7 milhões para 3,9 milhões.
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