(Por Rodolfo Bruno Braz) A Warner Bros. convidou o Virgula para assistir novamente ao filme Batman – O Cavaleiro das Trevas no cinema. Mas não em uma sala escura qualquer. É no primeiro Imax do Brasil, que teve oito anos de negociações para trazê-lo pra cá.
Antes de mais nada… O que é um Imax? É uma sala grande, com uma tela gigantesca que faz qualquer pessoa sentir-se dentro do filme, principalmente aqueles que são em 3D. Finalmente os paulistanos terão o privilégio de experimentar esta sensação. Para alguns, a sensação será de claustrofobia. Para outros, pura inveja.
E já que o Virgula foi ver o melhor filme de 2008 – eleito pela maioria dos leitores de diversos sites de entretenimento -, vamos falar um pouco da sensação e das cenas rodadas com a câmera para Imax.
A primeira cena, aquela em que o melhor Coringa de todos os tempos faz um assalto a um banco que guarda dinheiro da máfia de Gotham City, é extremamente perturbante. Imagina todo aquele horror, mortes, tiros, pessoas sendo tiradas à força de trás do balcão e vidros quebrados tudo na sua frente. Chega a assustar nos primeiros segundos, depois a sensação é que você está atrás da câmera, filmando aquela maravilha de Christopher Nolan.
Outras duas cenas empolgantes de Batman – O Cavaleiro das Trevas rodadas com câmeras Imax é a explosão do hospital, com um Coringa vestido de enfermeira e a perseguição no túnel. O que falar delas? Digníssimas. Estonteantes. Para fazer pessoas correrem do cinema (à moda antiga) pensando que a sala vai pegar fogo ou que os carros entrarão no cinema e atropelarão todo mundo.
O conceito sensacional de Batman mudará. O herói fica mais robusto, mais violento, mais truculento… O Coringa…bom…se você disse que Heath Ledger estava aterrorizante, pode ter certeza que ele será o novo Freddy Krueger em seus sonhos. São estes tipos de pensamentos que você sai ao sentar-se na frente de uma tela gigante com um filme de primeira classe.
Entre todas estas maravilhas, há duas pequenas críticas ao cinemão do Shopping Bourbon (uma é pela falta de costume). Sempre acostumado a ver em telas menores, não será vergonha nenhuma você não conseguir acompanhar as legendas, que ficam bem abaixo da tela. Mas isto todo mundo dá um desconto e irá mais vezes no Imax até se acostumar. Outro ponto é como as cadeiras foram projetadas. Com um tela tão grande, o certo seria a platéia ficar mais inclinada. Nesta sala, qualquer topetudo ou gigante tampará a sua visão das legendas.
Mas não deixe se enganar. Com uma tela gigante, as cenas ficam mais nítidas. Dá para ver mais detalhes de cada segundo do filme. As cenas rodadas para Imax conseguem um ângulo um pouco maior de visão. Você, mesmo com uma tela para alienígena de quatro olhos acompanhar canto-a-canto de uma cena, irá se impressionar com os detalhes e o jeito rápido que se acostumará a "fazer a leitura do filme" como se tivesse vendo uma exibição na fachada de um prédio.
O som é outro ponto forte do primeiro Imax do Brasil. A cada tiro, discussão e, principalmente, explosão, parece que há um subwoofer instalado debaixo da poltrona. É incrível como há um som extremamente alto, mas com uma qualidade acima da média para muitos cinemas "top de linha" espalhados pelo país.
O filme você já deve ter assistido e vale gastar cada centavo da sua mesada para vê-lo novamente no Imax. Não perca a chance de ver, em tela gigante e sala confortável, Batman – O Cavaleiro das Trevas, que estreia no novo cinema no dia 6 de fevereiro e retorna às salas "normais" no dia 13 do mesmo mês. E aí, por que tão sério, camarada?
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