50 anos atrás, o cientista e escritor americano Isaac Asimov, conhecido pela Trilogia da Fundação, publicou um texto no jornal The New York Times, listando sua previsões para 2014.
Asimov escreveu mais de 500 livros durante a sua vida, incluindo romances de ficção-científica e não-ficção, o que lhe deu uma boa capacidade de imaginar o futuro.
No seu artigo, chamado Visit to the World’s Fair of 2014 (“Visita à Exposição Mundial em 2014”, em tradução livre), várias das previsões de Asimov, de certa maneira, se concretizaram. Veja:
“Nas ligações telefônicas, você poderá ouvir e ver a pessoa com quem você está falando”.
Skype, Google Hangout, FaceTime e outros aplicativos tornaram o vídeo-chat comum.
“A tela será usada não só para ver pessoas com quem você fala, mas também para estudar documentos e fotografias, além de ler livros”.
Com computadores, tablets, smartphones, tudo isso é possível.
“Robôs não serão comuns nem muito bons em 2014, mas eles existirão.”
Se você define “robô” como um computador que se parece e age como um ser-humano, então isso é verdade. (E, de fato, eles ainda não são muito bons).
“Os equipamentos de cozinha permitirão à humanidade fazer ‘auto-refeições’, tranformar água quente em café, tostar pão, fritar ovo, grelhar bacon, e por aí vai”.
Nós temos máquinas de café instantâneo que se parecem com a descrição do autor, mas, infelizmente, ainda não podemos apertar um botão e ter o café-da-manhã pronto.
“Em 2014 será comum a ‘carne falsa’, feita com vegetais, e que não será exatamente ruim, mas haverá muita resistência a essa inovação”.
Estaria ele falando da proteína vegetal texturizada, comumente chamada de carne de soja?
“A população mundial será de 6.500.500.000”
Próximo, mas já estamos em mais 7.100.000.000.
Cinema
Asimov previu também a chegada dos filmes em 3D.
Automóveis
No entanto, em se tratando de veículos, o escritor errou bastante. Ele escreveu que acreditava que os carros poderiam circular sem encostar no chão ou na água, o que faria que desaparecesse a necessidade de pontes.
Marte
Asimov acreditou que o homem já teria chegado a Marte com espaçonaves não tripuladas, mas que uma expedição com pessoas e uma colônia marciana estaria sendo pensada.