(Da redação) Não bastassem as suspeitas sobre desvios de verbas por parte de desembargadores e juízes do estado, agora são as obras do Fórum de Cuiabá, no Mato Grosso, que estão sob questionamento. Um dossiê da Corregedoria Geral da Justiça de MT indica que a construção do prédio, em 2004, teria consumido R$ 57,13 milhões.
O documento, com 225 páginas, aponta clamorosos indícios de irregularidades, destacando ainda uma lista enorme de defeitos na edificação, tal a pressa em finalizar a grandiosa construção. De acordo com o estudo, os problemas começaram já na formulação do edital, que continha exigências descabidas, que serviram para desclassificar um grande número de concorrentes.
O prédio, que abriga 45 varas cíveis e criminais de Cuiabá, é chamado ainda de um retrato vivo da malversação do dinheiro público. Todas as acusações são contestadas pelo juiz que presidiu a comissão de obras, Marcelo Souza de Barros. Ele explica que o Ministério Público já abriu um inquérito civil e não encontrou qualquer irregularidade no processo. Quanto aos custos, diz que a construção custou menos de R$ 50 milhões. Foi uma obra barata, classifica.
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