(Da redação) – Casos de agressão às mulheres têm se tornado mais freqüentes em Israel. O último ataque que chocou a população foi do grupo ativista ultra-ortodoxo "Guardiões do Pudor" contra uma mulher não-religiosa. A vítima da agressão mostrou sinais de pancadas em sua barriga, braços e pernas. As ações são feitas todas "em nome de Deus" e têm o objetivo de "combater sacrilégios".

"Não faço nada para provocá-los, sei como eles são e tomo todos os cuidados, simplesmente vivo a minha vida normal, como mulher secular", disse a vítima.

O canal 10 da TV israelense entrevistou os agressores que afirmaram que ela estava "contaminando" o bairro com um comportamento "não modesto" e que a invasão a casa dela "não foi um ato de violência, mas sim de advertência". Um ativista do grupo, entrevistado pelo canal 10, afirmou que o "Guardiões do Pudor" tem o apoio de rabinos e "até da polícia".

O grupo ativista também força mulheres a sentarem na parte de traz dos ônibus, para mantê-las separadas dos homens. Além disso, eles são contra cartazes publicitários com fotos de mulheres, mesmo que elas estejam vestidas, por considerarem imagens "obcenas".

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Ultra-ortodoxos espancam mulher não-religiosa em Israel