(Da redação) O agravamento da disputa entre Rússia e Ucrânia resultou no interrupção do envio de gás para a Europa através dos gasodutos que passam pela Ucrânia. A Gazprom, empresa russa que retém o monopólio da energia, acusou a companhia ucraniana Naftogaz pelo corte. Por sua vez, a Naftogaz disse os russos interromperam a transferência do produto na manhã da quarta-feira (07/01). O fato é que a produção industrial de alguns países já foi afetada e a Comissão Europeia tenta propor um diálogo entre Rússia e Ucrânia para solucionar o imbróglio.
Um das medidas sugeridas pela União Europeia é a designação de observadores para monitorar o fluxo dos gasofutos. Agora, José Manuel Barroso, presidente da comissão da UE, tenta reunir Vladimir Putin, primeiro-ministro da Rússia, e Yulia Timoshenko, primeiro-ministro ucraniano, para obter garantias da exportação do gás.
A montadora japonesa Suzuki anunciou a paralisação na produção de sua fábrica na Hungria devido às restrições do uso do gás natural. Governos da Eslováquia, República Tcheca, Áustria, Hungria e Romênia anunciaram que têm dificuldades para manter o aquecimento residencial em pleno e rigoroso inverno.
A confusão
A russa Gazprom afirma que os ucranianos têm desviado parte do gás destinado aos países do mediterrâneo europeu. Além disso, a Ucrânia não estaria honrando com os compromissos contratuais e o pagamento do gás estaria atrasado. Em função disso, a Gazprom pretende aumentar o preço do produto destinados aos ucranianos de US$ 179,50 para US$ 450 por mil metros cúbicos.
Por sua vez, os ucranianos alegam que a Rússia cobra preços abusivos pela energia. A importância da Ucrânia nesse contexto é que mais de 70% dos gasodutos que ligam a Rússia aos países europeus passam pelo território ucraniano.
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