(Da redação com informações da Agência Brasil) O trânsito de São Paulo custa, anualmente, de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) da capital, o que corresponde a R$ 33 bilhões. Ao todo, a cidade deixa de produzir R$ 27 bilhões enquanto aproximadamente 3,5 milhões de pessoas ficam sentadas durante horas no seu veículo. A estimativa é do economista e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcos Cintra.
Durante painel no seminário "O Desafio da Mobilidade Urbana", organizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE) hoje (18), na capital paulista, o economista afirmou que o trânsito interfere diretamente na competitividade devido aos gastos com frete, combustível e saúde. Se existem ineficiências e elevação de custos de produção em São Paulo, isso acaba repercutindo e refluindo no restante da economia e o país como um todo acaba perdendo, disse Cintra.
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, acredita que a descentralização dos serviços básicos junto com uma reeducação das horas convenientes para se usar o carro sejam opções viáveis para a diminuição dos congestionamentos. Todos querem ter o automóvel, é só definir para que uso. Você pode querer chegar até um ponto de integração com outro modal, não vai à cidade com o carro. Aí, deve ser o transporte coletivo que faz esse deslocamento, seja em pneus ou em trilhos, disse o ministro.
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