Campanha da Santa Lolla
Há algumas coleções, roupas, sapatos, bolsas e até maquiagens das mais diversas grifes resolveram ficar nude. Alguns amam, outros odeiam, mas a verdade é que essa tendência entrou com tudo na moda e sempre terá seu lugarzinho garantido nos looks. Embora algumas pessoas o vejam como uma “cor de velha”, sem graça e nenhum pouco atraente, o nude dá um destaque único ao corpo e tem uma leitura super sexy e interessante, fator que nos leva a uma interpretação curiosa.
Certa vez a expert da moda, Costanza Pascolato, fez um comentário que merece atenção. Ela destacou que antigamente, a função das roupas era cobrir as imperfeições do corpo, já hoje, é o corpo quem veste a roupa. Isso porque atualmente, os looks procuram mostrar o que há de melhor em nosso corpo, enfatizando as curvas e valorizando a pele, daí a necessidade de estar sempre em forma, o complexo com o peso. E onde entra o nude nessa história?
O nude nada mais é do que o bege – incluindo os tons que giram em torno dele – e literalmente significa nu. Podemos analisá-lo como o (re)surgimento da pele, no seu tom mais natural, trazendo uma sensualidade disfarçada através de sua leveza, neutralidade e transparência. É o próprio culto ao corpo, no entanto, de uma maneira mais chique e sutil. Então, fica a dica para quem acha o bege “broxante” ou “cor de velha”.
Sucesso nos tapetes vermelhos, nas ruas e até nos esmaltes, o nude já virou o queridinho de muitos fashionistas e celebridades e foi tema de muitos editoriais da moda, portanto não dá para ignorar essa tendência. E se você não quer entrar nessa onda, mas não curte ficar no neutro, basta combiná-lo com tons mais fortes, neons ou com o eterno pretinho básico, e terá um resultado ótimo. Uma peça nude serve de base para a composição de qualquer estilo, do mais romântico ao mais rocker. Ele também permite abusar dos acessórios e é uma ótima escolha para compor um visual clean.
Modelitos nude também fazem sucesso nos tapetes vermelhos
