(Da redação) – A Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência irá vistoriar os prédios das universidade paulistas até o fim do ano, começando pelo interior. O objetivo é avaliar se as instituições estão bem adaptadas para receber deficientes oferecendo rampas de acesso, piso não escorregadio, telefones para surdos, informativos em braille, entre outros.
Com isso, será possível fazer um mapeamento do que falta nessas universidades, tanto nas públicas quanto nas particulares, e facilitar a vida dos 3.471 deficientes matriculados no ensino superior paulista. Segundo dados do último censo da educação, de 2006, esses alunos representam 0,15% do total.
Das universidades públicas, desde 2001, a USP (foto) tem um programa voltadas para alunos, docentes e funcionários com deficiência, o USP Legal (visite o site http://usplegal.saci.org.br). A universidade possui vários telefones para surdos no campus, rampas, cartazes em braille e outras ações.
Já a Unesp concede uma bolsa de R$ 200 para o aluno deficiente, que pode ser auxiliado em sala por um colega, que também receberá R$ 200. A Unicamp tem uma comissão, formada em 2006, que ainda está avaliando as necessidades e o número de alunos deficientes que frequentam a instituição.
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