(Da redação) – A cidade de São Paulo, que ficou por quase quatro anos sem serviço de guinchos, registrou um guinchamento a cada 20 minutos no mês de outubro. A retirada dos carros de locais proibidos foi retomada no final de julho, depois que a CET contratou uma empresa terceirizada com 48 guinchos. Antes, o serviço havia sido interrompido no final de 2004, quando o contrato com outra empresa terminou e não foi renovado.
Durante todo o mês de outubro, foram registrados 2.226 veículos guinchados, tanto pela CET quanto pela PM. Enquanto a primeira fiscaliza o estacionamento em locais proibidos, a segunda verifica a documentação. A maioria dos guinchamentos (68%) é realizada pela Polícia Militar, que opera dez guinchos emprestados pela CET, e grande parte acontece quando são encontradas irregularidades na documentação de veículos e motoristas parados em blitze da Lei Seca.
Quem tem o carro guinchado deve pagar uma taxa de guinchamento, no valor de R$ 353,80 e a diária do pátio (R$ 27,20), além da multa por estacionamento irregular. Se tiver qualquer outra pendência na documentação, também precisa acertar as contas. Com isso, a expectativa é de que diminua o número de carros parados em locais proibidos. Antes da retomada do serviço de guincho, os proprietários eram apenas multados.
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