Pra todas as pessoas que estão fora dos padrões de beleza estabelecidos pela sociedade, vai aí um caso de aceitação e superação: a dançarina americana Whitney Thore, de 30 anos e que pesa 170 kg, que bombou em 2014 com uma série de vídeos no YouTube (Fat Girl Dancing), vai ganhar um programa de televisão, o My Big Fat Fabulous Life (em tradução livre, Minha Vida Grande, Gorda e Fabulosa).

O programa pretende retratar tanto o aspecto da dança, quanto os insultos que recebe de desconhecidos na rua, mas principalmente a sua relação com a sua família, nos momentos de aceitação e nos de nem tanta aceitação assim.

Cena do programa My Big Fat Fabulous Life

Em entrevista à BBC, Whitney contou que já foi magra, mas que por diversas razões (entre elas a síndrome do ovário policístico) acabou ganhando muito peso. Isso causou alguns problemas de aceitação entre a família, mesmo eles sempre terem sido amorosos: “Meu pai e eu nos afastamos um pouco quando ganhei peso, pois ele queria muito que eu emagrecesse”.

Ela conta também que ele costumava dizer que ela não poderia mudar o mundo e que tinha que se encaixar na sociedade, até o momento que ela se cansou de tentar e decidiu que não se importava mais e ser ela mesma. O irmão foi outro que acabou se distanciando com o seu ganho de peso: “Ele não sabia como interagir comigo e ninguém conversava a respeito do que é ser gorda”.

Mas depois do sucesso que os vídeos do YouTube fizeram, isso começou a mudar: “Outro dia ele [pai] me disse ‘Sei que falei que você não podia mudar o mundo, mas mudei de ideia'”, afirma ela. “Agora tenho em minha vida pessoas que me apoiam muito e eles estão muito orgulhosos de estarem ligados a mim, eu nunca pensei que sentiria isso”.

Se liga só num dos vídeos de Whitney!


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Só na auto-estima: dançarina de 170 kg mostra que se ama do jeito que é e ganha programa de TV

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