Por que é que tanta gente gosta de meter o bedelho na maternidade alheia?

Poderíamos tentar definir a maternidade de muitos modos. Renascimento, reconstrução, adaptação, descoberta, aprendizado… É mais ou menos tudo isso junto e misturado, como contam as mães de primeira, segunda, terceira e mais viagens.

Mas mãe, acima de tudo, é um catalisador de críticas e julgamentos absurdos, por mais que se tente seguir o “manual da boa maternidade”, que não existe, à risca.

Sempre tem alguém para dizer que aquela mulher não está fazendo direito “essa coisa” de criar filho. Porque antigamente não era assim, assado e outras baboseiras. No fim das contas, o que a galera curte mesmo é apontar dedos e, novamente, reforçar que a culpa de todos os erros, tropeços e vacilos do mundo é de responsabilidade única e exclusiva dela, a mãe.

Mãe antiquada, mãe moderna, mãe desapegada, mãe coruja. Qualquer mãe.

Se deixa chorar no berço, é um pecado. Se acode o filho nos primeiros soluços, pior ainda – vai crescer mimado. Se dá de mamar até os dois anos, é esquisita; se não tem opção e recorre à fórmula, é desnaturada.

A atriz Fernanda Machado enfrentou recentemente uma onda de críticas do tribunal das redes sociais, após publicar um vídeo em que o filho, de 1 ano e 7 meses, aparece dormindo em pé no berço.

“Antes da soneca da tarde, depois de mamar, ele levantou no berço e estava tentando se equilibrar dormindo, sem choro, só tentando ficar em pé enquanto dormia, coisa mais fofa. Mas fui acusada de estar torturando meu filho, deixando ele sozinho no berço, de estar colocando ele em risco, de não amá-lo, de não dar colo”, desabafou a atriz no Instagram. Bizarro, né?

Esses e outros pitacos nada gentis já esgotaram a paciência de muitas mulheres. Será que você já falou algum? Olha a galeria abaixo e presta atenção!


int(1)

'Seu bebê tá gordinho, né?' Pitacos que as mães estão de saco cheio de ouvir