O mundo do balé e o da maternidade praticamente se repelem. Ser bailarina é uma profissão que leva ao limite físico, psicológico e exige dedicação exclusiva. Mas então, essas mulheres podem deletar do cérebro o desejo de ser mãe? Uma série fotográfica mostra que talvez a coisa não precise ser tão excludente assim. A artista Lucy Gray capturou momentos da vida de três primeiras bailarinas do Ballet de São Francisco, nos Estados Unidos, que equilibram a experiência da maternidade com a disciplina espartana da profissão.
Gray confessa que tinha alguns preconceitos em relação aos profissionais do balé, por os considerar autocentrados e autodestrutivos, em especial em relação ao corpo. A fotógrafa disse que mudou completamente a visão quando encontrou a bailarina Katita Waldo, em 1999, no supermercado. A partir daí, ela acompanhou a vida de Katita por 14 anos, assim como suas colegas de trabalho Tina LeBlanc e Kristin Long e o nascimento e crescimento dos filhos de todas.
Se liga nas imagens das série abaixo: