Na última quarta-feira, 7 de dezembro, Kimberly Houzah foi expulsa de uma loja da Victoria’s Secret, em Oxford, no Alabama, sem qualquer explicação ou motivo aparente. Ela e outra mulher negra estavam no local quando a gerente pediu que ambas se retirassem da loja. De acordo com ela, uma terceira mulher negra havia sido pega em flagrante horas antes, furtando peças íntimas – nenhuma delas tinha qualquer relação.
A mesma gerente sequer acusou Kimberly e a outra mulher de furto, tampouco checou suas bolsas em busca de algum produto adquirido. Ainda assim, ela insistiu para que as duas mulheres deixassem a loja, sem explicar o porquê. Kimberly e a outra mulher só estavam comprando roupas ao mesmo tempo e não sabiam do furto que havia acontecido momentos antes da expulsão.
“Já que uma mulher negra foi pega roubando nesta loja, eles acham que nós precisamos ser punidas e retiradas da mesma maneira. Ela não me acusou e nem checou a minha bolsa, ou da outra mulher que estava lá. Eu nunca pensei que algo tão horrível pudesse acontecer comigo”, desabafa Kimberly em um live gravado durante a confusão. O relato do episódio de preconceito já tem mais de 930 mil visualizações, 26 mil likes e 16 mil comentários de apoio à jovem.
No dia seguinte, Kimberly foi à mesma loja da Victoria’s Secret, com um grupo de amigos e conhecidos, para protestar contra o ocorrido. A gerente que a expulsou não estava lá. Em nota, a Victoria’s Secret afirmou que a funcionária havia sido desligada da empresa e se desculpou pelo episódio de racismo.
“O que aconteceu em nossa loja não deveria ter acontecido e não representa o que somos ou o que defendemos. Victoria’s Secret acredita que todos os consumidores merecem ser tratados com dignidade e respeito”.