(Da redação) – Vyacheslav Kovalenko, embaixador da Rússia na Geórgia, disse que ao menos 2 mil pessoas morreram, entre elas 13 representantes russos, em decorrência dos confrontos entre forças da Geórgia e da Rússia, na Ossétia do Sul, segundo informações da agência de notícias russa, Interfax.

Em razão dos confrontos, a Geórgia decretou neste sábado estado de guerra. Tudo começou na última quarta-feira, quando a Geórgia lançou um cerco à Ossétia do Sul para retomar a capital separatista. Em resposta, a Rússia lançou bombardeios na região, que tem uma população de cerca de 70 mil pessoas.

O governo da Ossétia do Sul tenta obter o reconhecimento de sua independência desde os anos 90, após uma série de lutas contra a Geórgia. Já o presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, prometeu reassumir o controle da região.

Pra se ter idéia do tamanho do conflito, a Geórgia nem reconhece o nome Ossétia do Sul, referindo-se à região sempre pelo nome de sua principal cidade, a Tskhinvali.

A situação vem se agravando desde a eleição de Saakashvili, em 2004 e, com a possível entrada da Geórgia na Otan, a Rússia resolveu tomar as dores da Ossétia do Sul e entrar na briga contra os georgianos.

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, pediu hoje às autoridades georgianas o "fim imediato da agressão contra a Ossétia do Sul" e das "violações dos acordos anteriores de paz e cessar-fogo". Segundo Putin, que pouco menos de dez anos atrás iniciou a guerra contra a separatista Chechênia, a operação militar georgiana foi um duro golpe para a integridade territorial da Geórgia.

"É difícil imaginar como, depois do ocorrido e do que está ocorrendo, convencer a Ossétia do Sul a fazer parte do Estado georgiano", disse ele.

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Rússia x Geórgia: entenda o conflito na Ossétia do Sul

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