Colaboração: Bruna Senos
O funcionário público André dos Santos, de 45 anos, tinha apenas 12 anos em 1982, quando o Circo Voador aterrizou em frente ao mar do Arpoador, no Rio de Janeiro, para aqueles dias históricos. Por ser pequeno, não teve a oportunidade de conhecer o espaço, que catapultou para a fama alguns dos maiores nomes do rock nacional, como Cazuza, por exemplo. Trinta e três anos depois, no entanto, André resolveu fazer diferente com a sua prole: acompanhado da mulher, Lucia Catiane, de 33 anos, resolveu levar os filhos João Gabriel, de 13 anos, e Arthur, de 6, para assistir ao evento e ver os primeiros passos de novas bandas da cena nacional.
No gargarejo do show da Dônica, pai e filhos assistiam atentos às músicas até então desconhecidas, e comemoraram a realização do evento: “A gente adora música, e acha importante que esses eventos aconteçam”, opinou André, ao lado da mulher, que concordou: “Antigamente, tínhamos mais opções de shows assim, na praia. Torcemos para que o Circo fique por aqui”, disse Lucia.
O produtor cultural Thomás Queiroz foi outro que aproveitou para levar sua cria, o pequeno Théo Queiroz, de 7 anos, para curtir o retorno do Circo ao seu lugar de origem: “A gente estava na praia, lá no Leblon, e resolvemos vir para cá. Caímos aqui de paraquedas, mas o Theo adora música, está sendo muito divertido”, avaliou. Não foi a primeira vez, no entanto, que o garoto viu de perto uma banda se apresentando: “Já fui a muitos shows, até perdi a conta”, gabou-se.
Além dos shows, o Circo Voador no Arpoador oferece neste fim de semana oficinas infantis de acrobacia circense, música e capoeira, e apresentação de teatro infantil da peça Tem Areia no Maiô, do grupo de palhaças As Marias das Graças. Para todos os eventos, as crianças devem estar acompanhadas de um responsável legal.
Veja em nossa galeria como foi a segunda noite do Circo no Arpoador: