(Da redação) – Com a nova reforma ortográfica da língua portuguesa, que começa a vigorar no início de 2009, as publicações já se apressam para atualizar as palavras escritas no papel.
Nessa onda, os maiores objetos de consulta da nossa língua, os dicionários, são os primeiros a sair na frente para sanar nossas dúvidas, ja que a mudança promete causar certas confusões. Palavras simples, como idéia, cinqüenta e alguém passarão a ser grafadas assim: ideia, cinquenta e alguem.
Com as mudanças, o dicionário Houaiss será o primeiro da língua portuguesa a integrar os verbetes atualizados. Em Portugal, onde as modificações são mais amplas, já foi lançado um dicionário atualizado: "Novo Dicionário da Língua Portuguesa".
Em entrevista à Folha de São Paulo, Mauro Villar, co-autor da mudança – ao lado do linguista morto em 99, Antônio Houaiss -, ressaltou a importância do dicionário ser atualizado antes mesmo da reforma entrar em vigor. Segundo Villar, tanto as editoras que produzirão novos livros, quanto as pessoas que vão usá-los, terão dúvidas quanto as regra, então "os dicionários têm que estar prontos para resolvê-las".
Entenda as mudanças:
Fim do Trema: o sinal será extinto, a não ser em nomes próprios.
k, y e w: essas letras passarão a integrar nosso alfabeto.
Acento diferencial: palavras como pára (verbo parar) e para (preposição) não serão mais distintas por acento.
Idéia e Jibóia: palavras como essas, que seguem a regra dos paroxítonos terminados em ditongos abertos, não terão mais acento.
Acento cincunflexo: verbos na terceira pessoa do plural não receberão mais o cincunflexo. Passarão de, por exemplo, crêem, vêem e lêem, para creem, leem, veem.
Hífen: não será mais usado quando a segunda palavra da expressão iniciar com "s" ou "r". Ex: antissocial, antissemita, contrarregra.
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