(Sarah Corrêa) Por outro lado, há pontos na política de Bush, que devem ser observados tanto por McCain quanto por Obama e não devem ser repetidos em uma possível eleição.
Barbosa cita que, com a crescente globalização da economia, os EUA não ocupam mais o status de superpotência, ainda mais com o agressivo crescimento da China. Nisso, uma política multilateral, seria a melhor forma dos Estados Unidos se relacionarem com o mundo.
Outro ponto que o embaixador comenta é a Guerra do Iraque. "Uma forma de não repetir os erros de Bush é tirar os EUA deste atoleiro que se meteu no Iraque".
Contudo, a defesa de Obama para o final da guerra e a afirmação de que tiraria as tropas do Iraque nos 16 primeiros meses de seu mandado, não garantem a vitória ao candidato democrata.
Para Barbosa, apesar de Obama ter mostrado que "os EUA podem sim colocar um negro na presidência", os cinco meses que ainda faltam para o veredicto final podem indicar melhorias para a campanha republicana.
Afinal, mesmo com a crise econômica que o país vem passando – os altos índices de inflação e as taxas crescentes de desemprego – a economia de Bush pode voltar a funcionar, assim, dando sinais positivos a campanha de McCain.
Porém, Barbosa sugestiona que a melhor escolha para os EUA seria a mudança trazida pelos ares democratas. "A eleição é uma incógnita, mas o eleitorado tem que decidir se vai querer o que está ou uma mudança", finaliza.