Quanto à maconha, dados da Agência Européia de Drogas de Lisboa mostram uma estabilização do consumo da erva (ainda que alto: 70 milhões já a provaram, 23 milhões no último ano), sobretudo nas faixas etárias dos 15 aos 18 anos e nos países que apresentam os maiores índices de consumo, como Espanha e Grã-Bretanha.

Os especialistas do Observatório trabalham com duas hipóteses para esse fato: "uma, menos otimista, é que está aumentando a idade em que os jovens descobrem a droga. A outra, que desejamos, é que [a maconha] não agrada mais".

Segundo a agência, as razões deste menor "interesse" entre os adolescentes girariam em torno da idéia de uma "moda passada", vinculada a uma nova imagem (em baixa) do baseado e seus efeitos – mais relaxantes que excitantes, o que não agrada, por exemplos, os jovens freqüentadores de discotecas.

A Aids também foi analisada: em 2005, a maior parte dos países da UE registrou uma diminuição nas taxas de transmissão do vírus HIV entre os consumidores de entorpecentes. Somente Portugal e, entre os novos membros, Estônia, Letônia e Lituânia causam alguma preocupação às autoridades.

Leia mais:
Lula quer controlar Chávez no Mercosul, diz jornal


int(1)

"Situação" da maconha é estável, diz estudo

Sair da versão mobile