(Da redação) – Em seis capitais brasileiras, cerca de 42% das gestantes sofrem algum tipo de DST, segundo um estudo realizado pelo Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST ) e Aids do Ministério da Saúde.
A pesquisa observou 9 mil gestantes entre 18 e 60 anos, no período de 2004 a 2007, nos estados de Manaus, Fortaleza, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Entre essas mulheres, 11% tinham infecção bacteriana e 37% infecção viral, como hepatite B e HPV. Das 49,2% de gestantes que revelaram não usar preservativo com seus parceiros fixos, 40,4% tinham HPV.
Mas, segundo Valdir Pinto, coordenador da unidade de DST do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, esse dado não é o mais preocupante, porque o HPV não é transmitido ao feto se a mulher não apresentar verrugas ou lesões genitais. O que mais preocupa são as outras doenças observadas nas grávidas, como clamídia (9,4%), gonorréia (1,5%) e sífilis (2,6%).
Quando não tratadas, essas DSTs podem causar ao feto surdez, cegueira, má formação dos ossos, problemas neurológicos e até levar à morte. Essas doenças são curáveis e o diagnóstico e tratamento são oferecidos na rede pública de saúde.
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