Quando o autocuidado vira cobrança? Entenda limites entre autoestima e pressão social (Foto: Freepik)

O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de intervenções estéticas, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Em 2023, a busca por esse tipo de transformação cresceu 390%, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, um reflexo da valorização crescente da aparência ideal, muitas vezes confundida com bem-estar. Nesse cenário, surge a necessidade de refletir sobre os limites entre autocuidado e autoexigência: afinal, em que momento o desejo de “se sentir bem” deixa de ser escolha e se transforma em obrigação?

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Essa é a reflexão que guia o terceiro episódio do videocast É com ELAS, que vai ao ar nesta segunda-feira, 16 de junho, às 14h, no Spotify e no YouTube. A apresentadora Maíra Donnici recebe a dermatologista Lilia Guadanhim, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, médica colaboradora da Unidade de Cosmiatria da Escola Paulista de Medicina (Unifesp) e PhD em Dermatologia pela mesma instituição. Referência em dermatologia consciente e fundadora de uma clínica que preza pelo equilíbrio entre ciência, ética e acolhimento, Lilia fala sobre os desafios de manter uma relação saudável com a própria aparência.

Durante a conversa, a convidada analisa como as redes sociais e os filtros digitais disponíveis nessas plataformas têm influenciado a distorção da autoimagem, levando muitas pessoas a buscarem transformações não por vontade genuína, mas por pressão externa. “A ‘beleza’ que vemos hoje na internet é filtrada, editada ou criada por inteligência artificial. O parâmetro está cada vez mais distante da realidade”, afirma.

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Nesse contexto, a Lilia destaca a importância de entender as motivações por trás das decisões relacionadas a intervenções estéticas, defendendo uma abordagem mais cuidadosa, que valorize a saúde emocional. “Beleza consciente, para mim, envolve técnica, ética e humanidade. Antes de indicar qualquer tratamento, é preciso entender: esse desejo é realmente do paciente ou vem da vontade de agradar alguém, de se encaixar num padrão?”, questiona.

Ao longo do episódio, a especialista compartilha percepções sobre como lidamos com o passar do tempo e com as mudanças naturais do rosto, questionando o estigma que ainda envolve o envelhecer, especialmente entre as mulheres, e propondo um meio-termo possível entre “fazer demais e não fazer nada”, em relação a procedimentos estéticos. Entre relatos de consultório, dilemas reais e reflexões sobre identidade, a conversa abre espaço para um olhar mais gentil sobre o que significa se cuidar nos tempos atuais.


Sobre a Tecnobank

A produção tem o apoio da Tecnobank, empresa de tecnologia especializada no registro de contratos de financiamento de veículos e na recuperação de garantias. Pioneira e líder de mercado, está presente em 15 estados brasileiros, com homologação dos órgãos executivos de trânsito (Detrans). Com uma equipe altamente qualificada e sistemas avançados de cibersegurança, a Tecnobank alia inovação e responsabilidade social para oferecer excelência no setor em que atua.


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Quando o autocuidado vira cobrança? Entenda limites entre autoestima e pressão social

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