Se depender de um projeto de lei estudado pelo Congresso Nacional, não veremos mais modelos esqueléticas nas passarelas e nos comerciais de moda do Brasil. A iniciativa é do senador Gerson Camata (PMDB-ES), e proíbe a atuação de modelos com IMC (Índice de Massa Corporal) inferior a 18.

Segundo o senador, essas meninas integram um grupo de risco nutricional, devido à necessidade de seguir os padrões de beleza impostos pelo o seu trabalho. Desse modo, proibir a participação em desfiles e ensaios fotográficos ajudaria na prevenção de alguns transtornos alimentares que são freqüentes nessa profissão, como bulimia e anorexia.

O projeto proíbe a exibição pública, ao vivo ou em vídeo, e na forma de fotografia impressa ou digital de modelos que não se enquadrarem nos requisitos (IMC inferior a 18). Em caso de não cumprimento da lei, está prevista a aplicação de uma multa aos promotores de eventos e patrocinadores, agências de modelo, recrutadores e órgãos de comunicação. O valor pode variar entre R$ 1.000 e R$ 5 milhões.

Já houve uma aprovação por parte da Comissão de Ciência e Tecnologia nesta quarta-feira. Agora, a medida será analisada pela Comissão de Assuntos Sociais antes de seguir para a Câmara dos Deputados.


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Projeto de lei proíbe a atuação de modelos muito magras

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