Para demonstrar que está do lado de seus alunos mesmo durante os períodos mais difíceis, uma professora dos Estados Unidos foi até a casa de uma de suas estudantes após saber que ela andava triste. O ato de empatia está encantando a internet.
A professora Katie Ricca, moradora do estado da Flórida, dá aulas para crianças do segundo ano do Ensino Fundamental e, desde que a escola fechou em decorrência do coronavírus, começou a fazer sessões de leitura todas as noites para sua sala.
Em uma dessas rodas, Hannah, de sete anos, saiu mais cedo da vídeo chamada, preocupando a professora e os demais colegas. A mãe, Kelley Close, explicou que a menina estava muito triste na ocasião e Ricca tomou uma atitude que emocionou a família: no dia seguinte, surpreendeu a aluna em sua casa.
“Elas conversaram, leram livros e conversaram”, relatou Close em um post do Facebook, revelando que Ricca também é mãe e, mesmo assim, veio ao “resgate” de uma aluna. “Esta mulher [Ricca] tem cinco filhos em casa e ainda assim se sentou na minha garagem por uma hora para se certificar que Hannah estava bem”, escreveu.
E tudo aconteceu seguindo as medidas de segurança para evitar a disseminação da Covid-19: as duas ficaram a quase dois metros de distância.
Ao programa “Good Morning America”, Close contou que a professora lembrou a Hannah que “está tudo bem ficar triste de vez em quando e descansar, e também está tudo bem chorar se necessário. Ela lembrou Hahhah que mesmo separadas, todos estão passando pela mesma coisa”.
A mãe fez questão de ressaltar como ficou emocionada ao ver a professora, mesmo com a vida tão atarefada, arranjar um tempo para sua filha: “atualmente ela [Ricca] está dando aulas para os filhos, ministrando aulas online para 18 estudantes, sessões de leitura para mais 18 estudantes. Ela e o marido também gerenciam uma casa de bolos. Eles são muito, mas muito ocupados. Mesmo com tudo isso, ela sentou no chão da minha garagem e conversou com minha filha por uma hora para ter certeza que uma de suas alunas estava bem”.
Ricca respondeu que as relações vêm em primeiro lugar: “ela não precisava de mais lições de matemática, precisava que eu mostrasse que entendo seus sentimentos e que ela não está sozinha”.