(Da redação) – Protógenes Queiroz e mais dois delegados a frente da operação Satiagraha deixaram a investigação do caso depois de uma reunião na Superintendência de SP com delegados enviados pela cúpula da Polícia Federal, nesta segunda-feira, 14.

De acordo com reportagem publicada pela Folha de S. Paulo, Queiroz foi pressionado a se retirar da investigação. Porém, segundo a PF, ele e os demais delegados se retiraram do caso por problemas pessoais.

No caso de Queiroz, por exemplo, aconteceu de aparecer um curso obrigatório neste período da operação Satiagraha. Contudo, no mesmo dia que a saída do delegado foi definida, segundo a Folha, o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, entrou de férias.

O trabalho de Queiroz foi criticado pelo presidente do STF (Superior Tribunal Federal), o ministro Gilmar Mendes, porque, segundo ele, houve "espetacularização" na prisão dos envolvidos – Daniel Dantas (foto), o investidor Naji Nahas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e mais 14 pessoas.

Dantas, Nahas e Pitta foram surpreendidos em suas casas, na madrugada do último dia 8. Todos foram algemados e suas imagens foram veiculadas na televisão. O ministro Mendes considerou tal ação abusiva.

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Pressionado, delegado deixa o caso Dantas