(EFE) – As declarações do prefeito de Roma, Gianni Alemanno, em que disse que o fascismo "não é um mal absoluto", mas sim as leis raciais aprovadas pelo regime, geraram polêmica e criticas da oposição, que exigiu que o político peça desculpas.

Alemanno, que se encontra hoje em Israel, afirmou em entrevista em Jerusalém e publicada pelo "Corriere della Sera", que não acredita que o fascismo tenha sido "um mal absoluto", como definiu o líder de seu partido, Gianfranco Fini, em 2003 quando visitou o Museu do Holocausto.

"Não acredito e jamais acreditei nisso. O fascismo foi um fenômeno mais complexo. Muitas pessoas aderiram em boa fé e não me sinto capacitado para taxá-las com essa definição. O mal absoluto foram as leis raciais aprovadas pelo fascismo e que determinaram o fim político e cultural", afirmou Alemanno, de 50 anos.

As declarações foram duramente contestadas por deputados da oposição.
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"Essas palavras são mais graves ainda porque foram pronunciadas pelo prefeito de Roma, cidade medalha de ouro em civilidade pelo tributo dado com sua resistência contra os ocupantes nazi-fascistas", disse o deputado Roberto Morassut.


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Prefeito de Roma gera polêmica ao falar sobre fascismo

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