Em entrevista ao Vírgula, o advogado Pedro Facuri Neto, 23 anos, diz ter a mesma opinião: “As coisas pioraram muito de seis anos pra cá. Qualquer atentado terrorista já é logo visto como um ato praticado por árabes. Os americanos são intolerantes e humilham pessoas só por estas terem um determinado biótipo. Inocentes são acusados sem nenhum tipo de prova, a única justificativa é o preconceito”, lamenta.

O preconceito contra pessoas não-árabes, mas que possuem características semelhantes, não é novidade. Imigrantes como Bittu Sodhi, indiano e seguidor da religião sikh, foram constantemente humilhados por causa de sua pele escura e da barba comprida.

De acordo com a BBC, uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostra que, de um ano para cá, 57% dos muçulmanos em todo o país sofreram algum tipo de preconceito relacionado aos atentados. Segundo a pesquisa, feita com 945 pessoas entre julho e agosto pelo Conselho de Relações Islâmico-Americanas (Cair, na sigla em inglês), 87% dos entrevistados conhecem pelo menos uma pessoa que tenha sido vítima de discriminação.

Apesar do preconceito, pesquisa traz dados positivos


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Preconceito não atinge somente árabes

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