Uma família de Ontário, no Canadá, perdeu a filha de quatro ano no dia 3 de Março, vítima de uma possível epilepsia. Enfrentando um período de luto, eles foram pegos de surpresa ao descobrirem que a pequena deixou um comovente presente para eles.
Durante uma tempestade de raios na última semana, Rebekah e Steve Caslick viram na janela de sua sala de brinquedos marcas de mãos e boca. A pequena Jillian teria carimbado o local no Natal, quando ganhou um gloss labial.
A mãe explicou ao site LF Press que a menina tinha o costume de encostar o rosto, as mãos e a língua na janela. Antes do falecimento, Rebekah contou que olhava para os borrões e pensava: “eu realmente deveria limpar minhas janelas, mas não quero porque isso é fofo demais”.
Ao rever as marcas depois de perder a filha, o casal quis eternizá-las e pediu ajuda a sua rede do Facebook. Graças a uma ligação feita pela amiga Kimberley Vander Schelde para a polícia local, um perito criminal apareceu na casa dos Caslick no dia seguinte para ajudá-los.
O profissional utilizou pó revelador de impressão digital para realçar as marcas, colou uma fita adesiva em cima delas para replicá-las e, assim, transferi-las para a para um cartão.
“Ele levou todo o tempo necessário para garantir que a marca fosse preservada, bem reproduzida e fotografada. [O processo] foi feito de forma tão profissional e com tanta gentileza”, relatou a mãe.
Ele também utilizou a lanterna para verificar se havia mais algum detalhe na janela, quando descobriu uma impressão que havia passado despercebida pelos pais: Jillian deixou a marca perfeita de um beijinho. Um presente delicado e comovente.
O oficial, de acordo com o veículo, preferiu não se identificar e o Departamento de Polícia de Londres, de Ontário, afirmou que não tinha conhecimento sobre o caso até Vander Schelde marcá-los em uma publicação de agradecimento.
Jillian havia sofrido duas convulsões febris no passado, mas ainda não tinha sido testada para epilepsia. No dia 3 de Março, a menina apresentou um quadro febril e faleceu durante o sono. “O mais próximo que podemos imaginar é que foi uma morte repentina e inexplicável por epilepsia”, afirmou Rebekah.