A poeta e ativista civil Maya Angelou, autora da famosa autobiografia “I Know Why the Caged Bird Sings” (1969), morreu nesta quarta-feira aos 86 anos em sua casa na Carolina do Norte, indicou sua agente Helen Brand.

Além de escritora, Maya, considerada uma das principais intelectuais afro-americanas, foi dançarina, atriz e a primeira diretora de cinema negra de Hollywood.

Durante a década de 60, ela participou ativamente no movimento pelos direitos civis e trabalhou estreitamente ao lado de dois de seus principais líderes, Malcom X e Martin Luther King.

Na aclamada “I Know Why the Caged Bird Sings”, a primeira de várias autobiografias que escreveu, Marguerite Ann Johnson – seu nome de batismo – relatou sua infância no segregado sul dos EUA, em Missouri e Arkansas, e os abusos sexuais dos quais foi vítima.

Sua bem-sucedida e destacada trajetória profissional foi reconhecida com três prêmios musicais Grammy, sendo indicada ao Pulitzer de Literatura, ao Tony de teatro e ao Emmy da televisão, este último por sua participação na série “Roots”.

Em 1993, em um dos momentos mais marcantes de sua trajetória, ela foi convidada a ler seu poema “On the Pulse of Morning” durante a posse do presidente Bill Clinton em 1993.

Em 1982, já como professora universitária, ela ocupou a cadeira de Estudos Americanos da Universidade de Wake Forest University, em Winston-Salem, na Carolina do Norte.

Como reconhecimento de sua carreira, em 2011, o presidente Barack Obama lhe outorgou a Medalha da Liberdade, o prêmio civil mais prestigiado dos EUA. 


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Poeta e ativista civil, Maya Angelou morre aos 86 anos; relembre filmes sobre movimentos civis

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