(Da redação) Segundo Rebeca Grynspan, chefe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na América Latina, a crise econômica internacional pode aumentar significativamente a pobreza nas regiões central e sul do continente americano. Hoje, cerca de 35% da população latino-americana vive abaixo da linha de pobreza, mas este nível pode chegar a até 40%.

"Minha preocupação é que, exceto pelas economias maiores – como Brasil, México e Chile -, as pequenas e médias economias não podem fazer frente a um choque desta magnitude", afirmou Grynspan, segundo a agência Efe.

Ela disse ainda que os países da região precisam urgentemente de uma injeção de dinheiro público para que não haja um retrocesso nos avanços obtidos nos últimos anos. Se isso não acontecer, a América Latina voltará aos mesmos níveis de 2005 e com taxas de pobreza próximas às registradas na década de 1980.

Brasil

Como exemplos de países que estão tomando medidas efetivas contra a crise, Grynspan citou o Brasil e o México, que estão oferecendo ajuda tanto para famílias pobres como para o setor financeiro.

Mesmo assim, ala afirmou que a região pode perder até 4 milhões de empregos este ano, e as previsões mais otimistas apontam um crescimento econômico de cerca de 1%.

"Isto significará uma perda de 4 milhões de empregos e um crescimento do mercado de trabalho informal e de baixa remuneração, o que colocará cerca de 7 milhões de trabalhadores em situação precária", disse.

(com informações da BBC Brasil)

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Pobreza na América Latina pode aumentar consideravelmente