Cada substância química, de remédios a cigarros, tem um efeito muito particular no nosso organismo. Pode ser que uma simples cervejinha naquela sexta-feira pós-trampo, por exemplo, não caia nada bem e desencadeie uma “viagem” bem ruim. Com outras drogas não é diferente. O artista Brian Polett, também conhecido como Pixel-Pusha, resolveu tentar uma experiência perigosa demais, em nome da arte. Por 20 dias consecutivos, ele experimentou 20 drogas diferentes.
A ideia era criar retratos e ilustrações sob o efeito das substâncias, para retratar como cada uma delas age no sistema nervoso. O complicado é que, depois de 20 dias, o cérebro deve ficar saturado com tanta mistura tóxica, e é óbvio que as consequências não são nada legais. O objetivo de Brian era, de alguma maneira, educar e falar sobre essas drogas por meio da arte. Conseguiu?
“Imagine o passado e o futuro, bem como o tempo linear, desaparecendo. Você só precisa focar no presente, na sua experiência momentânea. A ideia de um ‘amanhã’ faz rir. Eu posso criar arte sem o peso do julgamento alheio, sem ficar analisando em excesso a minha experiência”, explicou Brian, em entrevista ao APlus.
As diferenças sensoriais de cada droga são assustadoras. Dá para perceber que, em alguns casos, os desenhos ganharam um tom muito mais sombrio. Em outros, é como se o artista se imaginasse “derretendo”. Veja mais na galeria abaixo:
Drogas e arte: se liga no resultado dessa combinação
Créditos: Reprodução/Bored Panda