(Da redação) A pichadora Carolina Pivetta da Mota, de 24 anos, deporá em sua primeira audiência nesta terça-feira (17/2), em São Paulo. Ela é acusada de participar de um grupo que rabiscou as paredes de um andar vazio do prédio onde se realizava a 28ª Bienal de São Paulo ou, como prefere dizer a promotoria, de se juntar a "milicianos" para "destruir as dependências do prédio".

Além de Caroline, serão ouvidas cinco testemunhas de acusação e outras três de defesa. Se a juíza decidir que não precisa de informações adicionais sobre o caso, poderá publicar sua decisão ainda hoje. A pichadora pode ficar presa até 2012, dependendo da decisão, uma vez que a Lei de Crimes Ambientais prevê de um a três anos de reclusão.

A defesa pretende alegar que não houve intenção criminosa por trás do ato de Caroline. Segundo seu advogado, Augusto de Arruda Botelho, a pichadora apenas atendeu aos pedidos da prórpia Bienal, que convocou as pessoas a se expressarem artisticamente no andar desocupado.

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Pichadora da Bienal tem primeira audiência nesta terça