Quem nunca se sentiu excitado em um local estranho que atire a primeira pedra. Pelo menos foi o que o Sexlog descobriu na sua recente pesquisa sobre o hábito. Segundo o maior site de relacionamento liberal do Brasil, 68% dos homens entrevistados contaram que já bateram a famigerada punheta na casa de um amigo, mas as mulheres não ficam atrás! Pelo contrário, o número daquelas que já partiram para a siririca na casa de alguém também chama a atenção: 66,1%.
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Embora o perfil aventureiro de quem topa se tocar na casa alheia chame a atenção, os dados mostram que 59,7% dos homens e 69,3% das mulheres preferem se masturbar no conforto do seu próprio lar, com tranquilidade e sem o medo de ser surpreendido por alguém.
E, por falar em ser surpreendido, existe uma parcela pequena de respondentes que afirma já ter praticado o ato no trabalho, (5% do total de entrevistados). E a recomendação para esse perfil mais safadinho é ter cuidado, afinal, o ato pode levar à demissão e causar problemas bastante sérios e constrangedores.
Quando perguntados sobre a frequência com que batem punheta, 39,6% dos homens afirmaram que não deixam passar sequer um dia em branco. Já 29,7% deles disseram que, pelo menos, três vezes por semana, enquanto 14,8% mantém uma frequência de duas semanais e 7,9% alegaram que uma só no mesmo período é suficiente. Aqueles que afirmaram ser raro se masturbarem são 8,5%.
Já as mulheres que praticam o auto prazer diariamente são 24,4%, enquanto a maioria, 31.6%, afirmaram que três vezes por semana é uma boa frequência. Aquelas que mantém o hábito de duas siriricas semanais são 17,5% e 10,1% revelaram que uma vez só é o bastante. E quanto àquelas que dificilmente se masturbam, o número é praticamente o dobro dos homens: 16,5%.
Brincadeirinhas bobas e gostosas
A masturbação pode ser entendida, segundo o dicionário, como a “estimulação dos órgãos genitais que geralmente leva ao orgasmo”. Estimulação essa que pode ser feita pelas próprias mãos ou com o auxílio de sex toys, os famosos brinquedinhos eróticos. E o fato é que as mulheres são as que mais recorrem a esses parceiros incríveis, 53,5% delas disseram que utilizam algum tipo de toy às vezes, já 22,1% falaram que sempre usam e 24,4% alegaram nunca terem tido contato.
Os homens, aparentemente, não são tão fãs dos acessórios eróticos. Isso porque 78,5% alegaram nunca ter tido contato com algum toy, enquanto 19,8% usam de vez em quando e somente 1.6% contaram que fazem uso frequente dos brinquedinhos.
Quando o assunto é se masturbarem sozinhos ou acompanhados, 49.8% dos homens disseram que sozinhos conseguem ter liberdade para imaginar o que quiserem, 42,9% não ligam para esse detalhe e, para eles, tanto faz. E apenas 7,3% preferem acompanhados por acharem que a prática fica ainda mais gostosa.
No time feminino, 49% delas disseram que sozinhas ou acompanhadas o que importa é rolar. Aquelas que curtem fantasiar e soltar a imaginação sozinhas são 41.1%. E as que preferem, majoritariamente, estarem acompanhadas são 10%.
O tabu da siririca diminuiu, mas não acabou
Um dado animador, trazido pela pesquisa, é que 63,4% das mulheres não se sentem julgadas quando falam sobre o assunto ou que se masturbam. Porém, 31% delas disseram que já perceberam o julgamento, mas que não se importam. Enquanto isso, 5,5% confessaram que já foram julgadas e que, sim, isso as incomodou.
Para Mayumi Sato, CMO do Sexlog, o preconceito acerca da masturbação feminina é algo que deveria ter ficado no passado e não deveria mais existir. “Hoje em dia nós sabemos que a masturbação é algo natural para o corpo e, com equilíbrio, só traz benefícios: o humor melhora, reduz estresse, aumenta a nossa percepção sobre o próprio corpo e isso também ajuda na hora de se relacionar com o outro. Encarar esse tema como tabu está, definitivamente, fora de moda!”, diz.
Para Mayumi, espaços como o Sexlog colaboram para que as mulheres se sintam seguras em vários sentidos. “No Sexlog, é possível compartilhar experiências com segurança, privacidade, sigilo… Tudo que é importante para que a mulher sinta o prazer de maneira livre, segura e com a certeza de que ela também tem direito ao prazer”, complementa.
A criação da data
O mês da masturbação foi estabelecido em homenagem a Joycelyn Elders, primeira secretária de saúde negra dos Estados Unidos, em 1995, que foi demitida em dezembro de 1994, pelo então presidente Bill Clinton, após ela sugerir, em uma conferência de combate a Aids na ONU, a inclusão do debate sobre autoprazer no programa de educação sexual escolar. Passaram-se 27 anos e a masturbação continua sendo um tabu, especialmente quando praticada pelo sexo feminino.
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