Quem mora em São Paulo já conhece a história da luta para tornar público o parque Augusta, localizado na região central da cidade. Nesta quarta-feira (4) a Justiça e a Polícia Militar concluíram a reintegração de posse do terreno retirando manifestantes que estavam no local desde o dia 17 de janeiro. A reintegração atende a uma ação judicial movida pelas construtoras Cyrela e Setin, “donas” do terreno.
Fique ligado no caso
A prefeitura criou o parque por decreto em dezembro de 2013. Na mesma época, as construtoras fecharam os acessos ao terreno. A área de 25 mil metros quadrados do bosque do parque Augusta possui árvores e vegetação pertencentes a mata atlântica. Embora o local tenha sido comprado pelas construtoras, que querem erguer três prédios no local, está previsto pelo acordo de lei que as torres poderiam ocupar apenas 1 terço do terreno, deixando 40% como espaço de “servidão de passagem”. Ou seja, o parque seria público e estaria sempre aberto para o livre acesso das pessoas.
O Virgula apoia a causa da total liberdade de acesso e trânsito e te convida a participar do Movimento em Defesa do Parque Augusta. Há uma petição virtual que pede o cumprimento da servidão de passagem e pede a a possibilidade de mais negociações com as autoridades. O documento será enviado para o prefeito, Fernando Haddad, vereadores e secretários. Clique aqui para enviar o e-mail e faça sua parte para mudar essa história.
Você pode acompanhar a atualização dos acontecimento em tempo real pelas hashtags #parqueaugustaja #parqueaugustavive nas redes sociais e, também, pelo fóruns no Facebook como o Aliados Parque Augusta e Parque Augusta.
Leia na íntegra o texto da petição:
Prezados Sr. Fernando Haddad e Srs. Vereadores,
Nossa exigência é muito simples, pública e notória e possui o apoio de milhares de paulistanos e brasileiros.
1. Queremos a reabertura imediata e definitiva dos portões do Parque Augusta em cumprimento da lei e do compromisso de servidão de passagem, para que a população possa usufruir do bosque e daquela área verde tombada.
2. Início imediato de todas as negociações e medidas necessárias para que o terreno seja destinado exclusivamente para criação do parque público municipal na área total.